Beatriz Nascimento (1942-1995), uma proeminente intelectual do Brasil, era uma mulher negra, migrante, nordestina e historiadora, cujas contribuições foram de extrema importância para compreender a identidade negra como um meio de autoafirmação racial, intelectual e existencial.
Sua pesquisa abrangeu “sistemas sociais alternativos organizados por pessoas negras”, abordando desde quilombos até favelas.
Em sua homenagem, o governo federal lançou o “Atlânticas – Programa Beatriz Nascimento de Mulheres na Ciência“, o primeiro programa destinado exclusivamente a mulheres cientistas negras, indígenas, quilombolas e ciganas.
O programa visa apoiar suas carreiras acadêmicas com bolsas de doutorado e pós-doutorado sanduíche no exterior, recebendo um investimento de aproximadamente R$ 7 milhões do Ministério da Igualdade Racial com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Ministério dos Povos Indígenas (MPI) e o Ministério das Mulheres (Mmulheres).
A iniciativa busca promover a igualdade de oportunidades e homenagear a memória e o legado de Beatriz Nascimento como uma inspiração para pesquisadoras negras no Brasil.
Fonte: Agência Brasil