Camilo Santana tomou posse como ministro da Educação
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2 de janeiro de 2023
O senador eleito Camilo Santana (PT), escolhido pelo presidente eleito Lula para assumir o Ministério da Educação (MEC) tomou posse. O chefe do Executivo nacional empossou todos os chefes de ministérios horas após ser oficializado como presidente. A ex-governadora Izolda Cela acompanha Camilo na gestão do MEC, ao assumir como secretária-executiva — o cargo “número dois” — da pasta.

À frente do MEC, Camilo poderá tomar como exemplo as experiências da educação no Ceará, referência para todo o país. Ele foi governador por dois mandados, entre os anos de 2015 e 2022.

Ao falar sobre a nomeação para ministro da Educação, Camilo disse que pretende realizar um pacto com estados e municípios para recuperar a educação do país, “devastada pelo atual governo”.

“Nós temos que correr o mais rápido possível, construir uma grande pactuação nacional, um regime de colaboração, que foi o que nós fizemos aqui no Ceará quando governador do Estado, com todos os entes federados desse país, os municípios do Estado”, disse Camilo.

O Ceará desenvolveu, no governo de Camilo, um modelo de alfabetização que melhorou, por exemplo, a aprendizagem de alunos em situação de vulnerabilidade social.

Além disso, Camilo e Izolda Cela, criaram o Plano de Universalização do Tempo Integral Rede Pública de Ensino para instituir o modelo de forma gradativa, a partir das turmas de 9º ano, já em 2023. Pelo plano, 326 unidades escolares de ensino médio serão reformadas ou construídas até 2026.

Principais pontos do discurso do Ministro da Educação, Camilo Santana:

Plano de retomada do Fies e Prouni

  • Priorizar a alfabetização na idade certa;
  • Aumentar o número de escolas em tempo integral;
  • Estudo para retomada de todas as obras de creche e escolas, que estão paralisadas por falta de repasses de recurso federal;
  • Plano para recuperar a qualidade da merenda;
  • Recuperar a credibilidade do Enem – prova registrou queda no número de inscritos nos últimos anos e sofreu supostas tentativas de interferência;
  • Mais investimentos em ciência e tecnologia;
  • Fortalecimento da autonomia das universidades;
  • Melhorar orçamento.