A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) criou nesta quarta-feira, 20 de janeiro, um grupo para propor uma tabela de equivalência entre conceitos (A, B, C, D e E) e notas (1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7) para os programas de pós-graduação (PPGs). A formalização se deu em publicação no Diário Oficial da União (DOU).
Os integrantes deverão analisar o modelo de avaliação que prevaleceu até 1998, que utilizava conceito para qualificar os PPGs, e o atual, que passou a adotar notas. Deverão ser examinados os critérios avaliativos em cada ciclo e indicar um método para definir a equivalência entre os dois sistemas. Serão 60 dias para desenvolver um relatório com recomendações.
“O objetivo é informar de maneira ágil e transparente as instituições que solicitarem as tabelas de equivalência, contribuindo também com os estudantes que queiram fazer cursos no exterior e necessitam apresentar essas notas”, afirma Sérgio Avellar, coordenador-geral de Normatização e Estudos da Diretoria de Avaliação (DAV) da CAPES.
A equipe será composta por duas representantes da CAPES: Talita Moreira de Oliveira, coordenadora-geral de Atividades de Apoio à Pós-Graduação, e Fabiene Ferreira, coordenadora-geral de Avaliação e Acompanhamento. Com elas haverá também um membro de cada colégio: Adelaide Faljoni-Alario, das Ciências Exatas, Tecnológicas e Multidisciplinar, Luiz Carlos Federizzi, das Ciências da Vida, e Robert Evan Verhine, de Humanidades, que será coordenador do grupo. A secretaria-executiva caberá à Diretoria de Avaliação da Fundação.
Ao final das atividades, o grupo deverá apresentar um relatório à presidência da CAPES que ouvirá o Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES). Formado por diretores da CAPES e representantes das áreas de avaliação e de associações de relevância para pós-graduação brasileira, o colegiado analisará e fará recomendações à presidência da CAPES acerca das sugestões elaboradas pelo grupo.
Assessoria de Comunicação Social da Capes