O Ministério da Educação (MEC) recebeu nesta terça-feira, 19 de novembro, em Brasília (DF), representantes da Universidade Federal do Ceará (UFC) e da Universidade de Tsinghua, situada em Pequim, na China. Na ocasião, o reitor da UFC, Custódio de Almeida, e o presidente do conselho da universidade chinesa, Qui Yong, assinaram um acordo de cooperação que prevê atividades em educação e pesquisa para benefício de ambas as instituições.
Durante a cerimônia, o ministro de Estado da Educação, Camilo Santana, destacou que a relação do Brasil com a China é de amizade e parceria. O MEC tem estimulado esse contato direto entre as instituições de educação superior e, particularmente, entre as universidades brasileiras e as universidades chinesas, segundo o ministro. “Os dois países já possuem excelente qualidade na educação e há um potencial para aprofundar as relações. Respeitando o princípio da autonomia universitária, celebramos mais essa parceria, que vem formar o rol de outras em andamento entre instituições dos dois países”, completou.
“Essa parceria representa a oportunidade de intercambiar pesquisa, ensino, docentes e alunos em prol do crescimento da educação”, disse Almeida. “Além disso, também é importante para mostrar o nosso potencial e tudo o que podemos fazer e para internacionalizar a educação superior brasileira.”
De acordo com o reitor da universidade chinesa, a parceria é fundamental para estreitar a relação entre os dois países. “Brasil e China têm uma relação diplomática de 50 anos e a assinatura de hoje não somente vai contribuir para o crescimento das duas instituições, mas também para a educação e para a produção científica dos dois países”, afirmou.
Entre as atividades que o documento prevê, estão: pesquisas conjuntas em áreas de interesse mútuo para ambas as universidades; intercâmbio de membros do corpo docente, de pesquisadores e de estudantes; organização conjunta de seminários e encontros acadêmicos; troca de materiais educacionais, publicação de pesquisa e informações acadêmicas.
Cada atividade a ser realizada sob o memorando será executada conforme um adendo que conterá os termos e as condições específicos que regerão a ação. Com intuito de financiar o projeto, as duas universidades concordaram em se empenhar ao máximo para identificar e obter acesso a fontes adequadas de financiamento a fim de apoiar as atividades.
O acordo terá validade por um período de cinco anos e entra em vigor na data em que os representantes de ambas as universidades assinam o documento. O memorando poderá ser prorrogado como resultado de discussões entre as partes, desde que as conversas sejam iniciadas com pelo menos dois meses de antecedência ao término do período inicial de validade.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Assessoria Internacional