Termina nesta sexta-feira (6) o prazo para inscrição no segundo semestre do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que oferece vagas em instituições públicas de ensino superior. O processo deve ser feito pelo portal do processo seletivo no site do Ministério da Educação (MEC).
O resultado do processo seletivo deve ser divulgado pelo MEC em 10 de agosto e as matricula deverá ser realizada de 11 a 16 de agosto.
Veja também:
Para participar do Sisu, é preciso ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e tirado nota superior a zero na redação. A seleção é feita a partir das notas que o candidato tirou na prova, e o método varia de acordo com o curso e a instituição (saiba mais abaixo).
No segundo semestre, o processo seletivo oferece 62.365 vagas.
Durante a inscrição, o candidato pode escolher até duas opções de curso superior. As opções podem ser modificadas até o encerramento das inscrições.
A nota de corte para cada curso é atualizada diariamente, portanto o candidato que ainda não foi selecionado precisa ficar de olho para acompanhar as mudanças.
Aqueles que não forem contemplados na chamada regular podem escolher um dos cursos selecionados no ato da inscrição para aguardar na lista de espera entre os dias 10 e 16 de agosto.
Ao final deste prazo, a lista de espera é enviada às universidades, que ficam responsáveis pelas chamadas. Assim, os candidatos devem acompanhar as divulgações das instituições de ensino. O resultado será divulgado em 18 de agosto, e a convocação para matrícula no dia 19.
O candidato pode escolher até duas opções de curso no sistema. Até sexta-feira, é possível alterar a inscrição.
Mas por que alguém mudaria de ideia ao longo da semana? Pode ser uma questão estratégica, para aumentar as chances de aprovação. Desde quarta-feira, o Sisu mostra as notas de corte parciais com base no desempenho de quem se inscreveu até o momento em determinado curso.
Exemplo:
Como é possível alterar suas opções até o fim de sexta-feira, as notas de corte vão mudando a todo momento. Elas são divulgadas uma vez ao dia (quarta, quinta e sexta-feira).
O João talvez desista, outra pessoa com nota maior pode se inscrever, e isso fará com que o patamar mínimo de aprovação para odontologia suba mais um pouco.
É importante ficar atento a essas notas de corte. Se o seu desempenho for muito inferior, talvez valha mais a pena alterar sua inscrição.
Mas atenção: este é apenas um mecanismo para guiar os candidatos. A última nota de corte divulgada (na sexta-feira) não será necessariamente o patamar definitivo para selecionar os aprovados. Ainda haverá horas até o fim do prazo, com possíveis mudanças nas inscrições.
Só será possível saber quem foi aprovado em 10 de agosto.
O Enem é composto por 5 provas: linguagens, ciências da natureza, ciências humanas, matemática e redação.
Em cada curso, os pesos podem ser diferentes. A graduação de engenharia em determinada universidade pode dar uma importância maior ao desempenho do aluno em matemática, por exemplo. E uma de pedagogia talvez estipule que a nota de linguagens vale mais que a de ciências da natureza.
Por isso, o mesmo candidato pode ter notas diferentes.
Ao se inscrever, o candidato deve escolher dois cursos: um como primeira e outro como segunda opção.
Podem ser dois da mesma universidade (por exemplo: letras e ciências sociais na USP) ou em instituições diferentes (letras na USP e letras na UFMG).
Se ele for:
Dica: só se inscreva para cursos pelos quais você realmente se interessa. Não adianta, por exemplo, tentar passar em economia na Universidade Federal de Santa Catarina (Ufsc), só porque sua nota seria suficiente para a aprovação. Se não for possível se mudar para lá, você “queimará” sua chance de participar da lista de espera.
Sim. Cada universidade pode adotar sua própria conduta na distribuição de vagas por cotas. Na hora de se inscrever, as opções ficam separadas: ampla concorrência e demais modalidades (por cor, renda ou rede escolar).
É permitido também que as instituições de ensino estipulem outro critério: todos os alunos participam da mesma classificação, mas com bônus (pontos extras) a candidatos de determinados perfis (pretos, pardos e indígenas que estudaram em escola pública, por exemplo).
FONTE: G1 Educação