A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) mantém cerca de 160 mil bolsas, incluídos os programas institucionais, os estratégicos induzidos, as demandas sociais, a Universidade Aberta do Brasil (UAB) e os Programas Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) e Residência Pedagógica.
Os dados foram apresentados por Benedito Aguiar, presidente da CAPES, nesta quinta-feira, 3 de dezembro, no 44º Encontro Anual da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (Anpocs). O evento, que vai até 11 de dezembro, é realizado de forma virtual.
“São dados que impressionam e, ao mesmo tempo, trazem uma grande responsabilidade”, observou Aguiar. Só para a pós-graduação são 88.837 da demanda social e 5.974 advindas dos programas estratégicos induzidos. “A CAPES financia quase um terço dos cerca de 300 mil alunos matriculados na pós-graduação”, disse, durante a plenária ‘Ciência e Pós-Graduação no Brasil Atual’.
Entre as áreas do conhecimento, as Ciências Humanas têm o maior número de bolsas: 13.349. Somadas com as Ciências Sociais Aplicadas (8.367), a quantidade fica ainda mais relevante.
Ciência em evidência
A pandemia colocou a ciência em maior evidência, de acordo com Benedito Aguiar. Há uma ação global de combate ao novo coronavírus, para enfrentar a disseminação da COVID-19. A principal contribuição da CAPES é o Programa de Combate a Epidemias.
Cerca de 1.300 pesquisadores se envolveram na iniciativa, 109 projetos foram aprovados e R$ 200 milhões serão investidos em quatro anos. “Nunca a ciência foi tão evidenciada no nosso País quanto nessa pandemia, por causa da necessidade de entender e combater a COVID-19”, observou o presidente da CAPES.
Para mitigar os prejuízos, a CAPES prorrogou bolsas por até seis meses. A medida beneficiou cerca de 30 mil pesquisadores. A Fundação também facilitou o regresso de bolsistas que estavam no exterior e mantém seu acompanhamento enquanto durar a pandemia.
Também participaram do encontro Miriam Grossi, presidente da Anpocs, Evaldo Vilela, presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Ildeu Moreira, presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e Luiz Davidovich, presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC).
Assessoria de Comunicação Social da Capes
Fonte: Ministério da Educação