A especialização em Medicina de Família e Comunidade do Programa Mais Médicos para o Brasil está a todo vapor, e nos últimos dias teve início uma nova etapa: as tutorias virtuais. O objetivo das atividades é fornecer aos médicos espaço para discussão e orientação, além de desenvolver e aplicar as competências abordadas no curso de especialização, visando à resolutividade no cotidiano de trabalho da atenção primária à saúde com acesso, integralidade, longitudinalidade, coordenação do cuidado, abordagem familiar e comunitária.
As atividades somam 420h. Nos encontros, cujo ambiente proporciona um espaço colaborativo e de intercâmbio de experiências, os momentos de interação planejados promovem uma compreensão sólida e dinâmica dos conceitos abordados, aprimorando inclusive a construção de aptidões, um grande diferencial desse curso de especialização.
“Esta nova fase representa um avanço na trajetória formativa do Mais Médicos. As sessões de tutoria proporcionarão um espaço para os médicos do programa dialogarem entre si e com especialistas em medicina de família, compartilhando dúvidas, enfrentando desafios e aplicando os conhecimentos adquiridos durante o curso. Com base nessas interações, poderemos direcionar melhor os conteúdos, oferecendo suporte eficaz para lidar com os desafios reais enfrentados por nossos médicos”, reforça o diretor do Departamento de Apoio à Gestão da Atenção Primária (Dgaps), Wellington Mendes Carvalho.
As tutorias tiveram início no dia 29 de abril e seguem até maio de 2026.
Metodologia e avaliação
As 1.300 turmas vinculadas às instituições de ensino superior parceiras da iniciativa participam de duas reuniões semanais, com duas horas de duração cada uma. O tutor é responsável por um grupo de 12 estudantes e conta com a orientação da coordenação pedagógica da universidade ofertante. Os temas são trabalhados seguindo a grade curricular do curso, por meio de webconferências, aulas, atividades didáticas e webinários.
Os tutores utilizam metodologias ativas e seguem o manual orientador, elaborado pela equipe de professores especialistas responsáveis, a fim de manter a homogeneidade das informações. Essa abordagem envolve os alunos no desenvolvimento de suas próprias habilidades, por meio da promoção do pensamento crítico, da resolução de problemas e das tomadas de decisões. Nesse sentido, são realizados, por exemplo, desafios práticos, instrução por pares, aprendizagem baseada em problemas (APB) e simulações e discussão de casos complexos.
Os profissionais serão avaliados em atividades de aprendizagem, que incluem a participação ativa em atividades de apresentação ou fóruns de discussão, desafio prático, orientado pelo tutor, e testes online, levando em consideração as competências relacionadas na matriz da especialização.
Os encontros têm como objetivo construir relações mais próximas entre os participantes, envolvendo os tutores e os profissionais estudantes. Dessa forma, o ambiente de aprendizagem se torna mais colaborativo e reforça o engajamento e o apoio mútuo sobre questões inusitadas e complexas, relacionadas ao cotidiano da assistência médica.
Fonte: Ministério da Saúde