Nomeado novo Presidente do CNPq.
Pesquisa
Isaque Eustórgio 20 de abril de 2020

Evaldo Ferreira Vilela, ex-reitor da Universidade Federal de Viçosa (UFV), foi nomeado na sexta-feira (17) para assumir a presidência do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Evaldo ocupava a posição de presidente da Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig).

O diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação, Paulo Sérgio Lacerda Beirão, assumirá, interinamente, a presidência da Fundação.

Vilela foi professor do Departamento de Entomologia da UFV até se aposentar, em 2007, e reitor da universidade entre os anos 2000 e 2004.

Também foi diretor da Fundação Arthur Bernardes (Funarbe), presidente da Sociedade Entomológica do Brasil e da Sociedade Brasileira de Defesa Agropecuária. É membro titular da Academia Brasileira de Ciências, foi membro da CTNBio/MCTI e atua em Comitês de Assessoramento do CNPq, Capes e Finep.

Entre 2007 e 2014, foi Secretário Adjunto de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais e Diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fapemig, entre março e dezembro de 2014. Assumiu a presidência da Fundação em 2015, cargo que ocupava até o momento.

Para o reitor da UFV, Demetrius David da Silva, a indicação do professor Evaldo honra a instituição aonde ele construiu a carreira acadêmica e iniciou sua trajetória administrativa.

“Teremos um pesquisador de excelência e um administrador com muita experiência na gestão de ciência, tecnologia e desenvolvimento. Confiamos no sucesso dele para recuperar o CNPq como agência essencial para o apoio à pesquisa no Brasil”, declarou.

Em nota à Fapemig, Evaldo Vilela disse que “para um pesquisador, como eu, ser indicado para a presidência do CNPq é uma honra. Na ciência, não se trabalha por dinheiro, mas sim pela colaboração coletiva, pelo prestígio, pela crença de que a ciência é fundamental para o desenvolvimento da sociedade. É uma militância apaixonada. Vou com a proposta de agregar a comunidade científica e lutar para o entendimento sobre a importância da ciência”.

Fonte: G1 Educação