A educação superior passou por movimentos de expansão nas últimas duas décadas no Brasil. O fomento de políticas públicas de ascensão social ocasionou a inclusão de alunos nesse nível de ensino levando a um fortalecimento do papel da regulação pelo Ministério da Educação. Esse movimento de expansão ocasionado pelo ingresso de fundos internacionais de investimentos exigiu do Estado uma ressignificação de seus instrumentos de atuação e a adequação dos poderes regulatórios a essa nova realidade de ensino híbrido para a garantia da qualidade da educação superior.
O evento promovido pela a ANACEU e a 2 em 1 Educacional destacou o tema Regulação da Educação Superior. Ensino híbrido – qual equação entre custo e qualidade? Participaram da mesa Ihanmarck Damasceno dos Santos, vice-presidente acadêmico da REDE UNIFTC e Sara Luize Oliveira Duarte, gestora EAD do Centro Universitário São Lucas, do Grupo Afya com a mediação da professora Suzana Funghetto, CEO da 2 em 1 Educacional.
A ideia do debate da tema ocorreu a partir de um questionamento (tema) e a resposta por parte dos palestrantes sobre a equação entre custo e qualidade.
Para o palestrante Ihanmarck Damasceno dos Santos “o marco regulatório sempre possibilitou a oferta de modelos híbridos. A pandemia só ajudou a pavimentar a transformação”. Ihan, sentencia, “o ensino superior presencial, e até mesmo EaD, como conhecemos, não voltará mais. O modelo híbrido chegou para ficar”.
Ihanmarck coloca ainda que, “a regulação na pós pandemia precisa estar em consonância com a avaliação, apontando novos caminhos para a garantia de uma oferta de qualidade”.
A professora Sara Duarte colocou que “a pandemia trouxe para a instituição o uso de plataforma de tecnologias, a organização dos currículos e o encantamento dos professores em processos de educação a distância”. Para a professora Sara, o professor é componente essencial na e no pós pandemia no ensino híbrido, sendo que todos os processos institucionais devem ser vistos pelos gestores”.
Ao final os palestrantes colocaram que a qualidade da ofertada deve ser vista pela regulação com a adoção de políticas públicas de fomento e inclusão.
Fonte:
2 em 1 Comunicação e Educação
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