Em agosto deste ano, o g1 contou a história de Samille Ornellas, de 31 anos — à época, a baiana era aluna cotista do curso de Medicina da Universidade Federal Fluminense (UFF), mas havia perdido a vaga por não ser considerada parda pela instituição de ensino (leia mais abaixo os detalhes do caso).
➡️Quase três meses depois, quando procurada pela reportagem, ela disse que ficaria feliz em contar os últimos desdobramentos do caso. Mas só conseguiria conversar na manhã seguinte, porque “estava na aula de anatomia”. Teria Samille recuperado sua vaga na UFF?
“A universidade não teve nenhuma abertura para o diálogo, e o processo segue aguardando julgamento na Justiça. Mas Deus fez tudo certinho: fui aprovada em medicina na Universidade Federal do Oeste da Bahia. Eu nem lembrava mais que tinha me inscrito lá no começo do ano, mas passei agora, na 9ª lista de aprovados”, conta.